“Livres e Iguais”: Provedora de Justiça assinala os 70 anos da DUDH com países da CPLP e reflexões de Maria da Glória Garcia e António Barreto
Em 2018 comemoraram-se os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada a 10 de dezembro de 1948. Para além de outras iniciativas, o Provedor de Justiça organizou conferências destinadas a refletir sobre as áreas de atuação deste órgão do Estado que, em Portugal, que é simultaneamente Mecanismo Nacional de Prevenção da Tortura e Instituição Nacional de Direitos Humanos.
“Livres e Iguais”, que remete para a primeira parte do primeiro artigo da Declaração Universal – “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos” – foi o tema da conferência que teve lugar a 12 de dezembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
A conferência foi inaugurada pela Provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, com um discurso centrado na importância da “Universalidade dos Direitos”, e por Vital Moreira, comissário nacional das comemorações. Maria da Glória Garcia, com “Pensar em Liberdade como Ecossistema” e António Barreto, com “Direitos Humanos: Património da Humanidade”, apresentaram de seguida as suas reflexões sobre o que significa ser hoje livre e igual. Intervalando as duas reflexões, o Trio de Cordas do Moscow Piano Quartet tocou obras de Ludwig van Beethoven – “o compositor da liberdade”.
À tarde, foram organizadas duas mesas redondas que reuniram os representantes das Instituições Nacionais de Direitos Humanos de todos os Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.A conferência foi encerrada pela Secretária Executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira.
Para aceder ao programa da conferência clique aqui.
No dia seguinte, teve lugar a terceira reunião da Rede CPLP-Direitos Humanos, constituída pelas instituições de Direitos Humanos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Portugal. Para ler as conclusões desse encontro clique aqui.